Veterinários do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte – IDIARN, estiveram no município na manhã desta terça-feira (24) para realizar uma palestra de conscientização e prevenção aos agricultores da comunidade rural de Oiticica sobre o vírus da Raiva dos herbívoros.
A comunidade que já teve um caso de raiva confirmado compareceu a sede de sua associação para prestigiar a palestra e receber as vacinas contra o vírus que está sendo ofertada pela prefeitura municipal através da Secretária Municipal de Agricultura.
Dias atrás uma equipe do IDIARN esteve no município para fazer a coleta em dois animais mortos com sintomas do vírus que foram confirmados pelo o instituto. Além de Oiticica, outra comunidade cuja raiva foi confirmada, foi o Catolé, já na semana passada a morte de porco no Assentamento Pedra de São Pedro, trouxe de volta outra equipe do IDIARN para fazer a coleta que também deve ser confirmada.
A palestra ministrada pela coordenadora de Raiva do estado, Maria de Lurdes Silva, aos agricultores foi totalmente voltada sobre a importância da vacinação anti-rábica que por sinal é obrigatória e não têm contra indicação, os sintomas causados pelo vírus da raiva, transmissão e como evitar o mal que pode trazer grandes riscos ao seres humanos.
A Raiva é uma doença sempre fatal, causada por vírus, que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos. Também é um grave problema de saúde publica, pois afeta o homem.
Transmissão: A doença é principalmente transmitida através de mordeduras. O Principal Agente transmissor da raiva é o morcego hematófago (que se alimente do sangue). Evite contato com qualquer tipo de morcego.
Sintomas: Andar cambaleando, arrastar as pontas dos cascos, paralisia das patas traseiras, movimento de pedalar, fezes ressecadas, salivação, prostração e morte.
Como Evitar: Em caso de mordeduras nos animais, procurar orientações na unidade local de saúde animal e vegetal – ULSAV de sua região. Já com o uso da pasta vampiricida, procurar orientação técnica para evitar riscos de intoxicação no seu rebanho.
Fonte: Giro/RN.com
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