O ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) deverá se afastar da pasta que ocupa para disputar o Governo do Estado, informa a edição desta quinta-feira (19) do jornal Valor Econômico.
A reportagem da publicação trata de um reordanamento ministerial provocado pela saída do PSB do governo Dilma. O texto aborda que com a vacância que será gerada pela saída de Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), o PMDB está de olho na pasta, mas, para tanto, terá que se desfazer de outros cargos.
“A entrega da Integração ao PMDB implicaria na devolução de algum de seus ministérios. Nessa cota entraria o da Previdência Social, já que o titular, Garibaldi Alves, deve se afastar para disputar o governo do Rio Grande do Norte. Neste caso, assumiria o secretário-executivo Carlos Eduardo Gabbas, da cota petista”, anota o texto dos repórteres Andrea Jubé, Fábio Brandt e Murillo Camarotto.
O prazo da desincompatibilização de cargos público para quem vai à disputa eleitoral é março de 2014, seis meses antes do pleito. Todavia, a presidente Dilma Rousseff pretende antecipar as modificações para dezembro.
Publicamente, Garibaldi tem negado veementemente que vá para disputa. O ministro chegou, inclusive, a apelar em tom emocionado na segunda-feira (16) em encontro do PMDB com seus prefeitos.
Internamente, por outro lado, o partido deverá fazer ouvido de mercador aos apelos do ministro. Uma pesquisa interna encomendada pelo PMDB constatou que o nome de Garibaldi é o mais forte do partido para a disputa.
Soma-se a esse cenário a decisão do PMDB em participar da disputa pelo Executivo. O líder do partido, deputado Henrique Eduardo Alves tem declardo de público que tal afirmativa não implica necessariamente que o PMDB figure na cabeça de chapa da majoritária. Apesar disso, sabe-se, as bases do partido rechaçam um cargo de vice. A avaliação é de que o partido deve ser protagonista.
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