22/06/2016

Economia para de encolher após Dilma e Rogério espera melhora ainda este ano


Ainda que a desastrosa política econômica adotada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff tenha conduzido o país a uma crise sem precedentes, as medidas anunciadas pela gestão do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), já mostram resultados positivos. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), a economia brasileira iniciou o segundo trimestre praticamente estagnada, interrompendo quase um ano e meio de quedas.

Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, o resultado reflete a melhoria na produção industrial e nas vendas no varejo, conquistadas em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,03% em abril em relação a março. Foi a primeira vez que o indicador teve alta após 15 meses de números negativos. Em abril, a produção industrial brasileira cresceu 0,1% ante o mês anterior, e as vendas do varejo avançaram 0,5% na mesma comparação.

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) acredita que o fato de a economia ter parado de encolher já demonstra um reflexo do trabalho da nova equipe econômica. “São pessoas que têm credibilidade e um histórico de um bom trabalho nas instituições que já passaram e no próprio governo federal. A nova gestão começou com o pé direito no momento em que colocou à luz do dia o tamanho do nosso déficit fiscal, que já chega a R$ 170 bilhões. A transparência e o acesso aos dados de uma forma tranquila e transparente são um pré-requisito importante no aspecto da recuperação da confiança”, afirmou.

O tucano se mostrou otimista com os “novos ares” da economia e acredita que o brasileiro poderá ver uma melhora de panorama já no quarto trimestre deste ano. “O anúncio de medidas que irão chegar ao Congresso, como a questão do crescimento do orçamento em função  da inflação, a possibilidade da reforma previdenciária até ao final do ano, a diminuição do número de ministérios, tudo isso tem contribuído para se criar um ambiente favorável”, disse.

“Nós esperamos que o Brasil comece a escalar essa montanha, uma vez que nós estamos no fundo do precipício. Nós temos que ter um otimismo em relação a questão econômica e torcer para que a turbulência na área política não afete o dia a dia do pais”, concluiu.

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