22/09/2017

FOTO: Doria vai de ônibus à Prefeitura e reclama da falta de ar-condicionado; ainda esperou por 12 minutos em parada

Foto: Arquivo pessoal

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), saiu a pé de casa no Jardim Europa, bairro da área nobre da capital, às 6h desta sexta-feira (22). No Dia Mundial Sem Carro, o tucano caminhou duas quadras até a parada de ônibus na avenida Europa. Lá, esperou 12 minutos até a chegada de um coletivo da linha 107T/10 Metrô Tucuruvi—Terminal Pinheiros, que o levaria à Prefeitura de São Paulo.
Acompanhado do secretário de Transportes e Mobilidade, Sergio Avelleda, sentou-se nos últimos bancos, próximo ao motor traseiro. Sem ar-condicionado, logo o calor e o barulho do motor incomodaram o prefeito. Na presença do secretário, aproveitou para oficializar a queixa.
—Reclamei com o Avelleda que era um ônibus sem ar-condicionado e ainda com motor traseiro, que faz muito barulho, muito ruído, e esquenta também. E principalmente o fato de não ter ar-condicionado e nem Wi-Fi.
Doria voltou a prometer que, até 2020, toda a frota de ônibus da capital paulista será “mais moderna” e “mais silenciosa”. Terá ar-condicionado, Wi-Fi e acessibilidade, explicou. E, gradualmente, segundo ele, o ônibus a diesel será substituído por elétrico.
— Futuramente, posso usar, sim, o ônibus com mais frequência para chegar até aqui [Prefeitura].
O percurso até a rua Coronel Xavier de Toledo, próximo ao viaduto do Chá, durou 25 minutos. Segundo o prefeito, o tempo é semelhante ao trajeto que faz diariamente em seu carro pessoal.
Bloqueios
Carros e motos não podem circular em algumas das principais ruas do centro de São Paulo , nesta sexta, das 6h às 22h. A iniciativa é parte dos eventos do Dia Mundial Sem Carro e da Semana da Mobilidade, que chamam a atenção para o excesso de veículos particulares na cidade. Somente ônibus, táxis e veículos autorizados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) poderão circular na região no horário dos bloqueios.
Doria disse que a experiência de interdição de ruas na região central para veículos poderá ser repetida.
— Se isso funcionar bem, talvez no futuro possamos não ter mais automóveis aqui no centro da cidade, utilizando apenas os modais de transporte público. É uma experiência que vai ser repetida além do dia de hoje.
R7, com Estadão

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