17/07/2018

Lula solto: A novela acabou? Dois novos plantonistas vêm aí

As idas e vindas do fatídico 8 de julho, quando diferentes ordens judiciais levaram Lula (pelo menos no papel) a ser solto-preso-solto-preso, ainda provocam apreensão tanto no PT quanto na força-tarefa da Lava Jato. A jogada pode ser repetida? As tensões vão sair nos próximos dias do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e subir para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No TRF-4, um ex-petista indicado ao cargo por um governo petista, o desembargador Rogério Favreto, estava de plantão quando resolveu acatar um pedido para libertar Lula feito por três deputados petistas. No STF, a atenção está voltada para quando o plantonista da vez for o ministro José Antônio Dias Toffoli, um ex-advogado do PT indicado ao cargo por Lula.
Uma intricada dança de cadeiras
Durante o recesso de julho, quem assume o plantão judiciário do STF é a presidente do tribunal, Cármen Lúcia. Ela decide sozinha sobre casos urgentes, como, por exemplo, pedidos de habeas corpus. Mas uma dança de cadeiras na cúpula dos Três Poderes, motivada por viagens ao exterior do presidente da República, Michel Temer, vai colocar Toffoli (vice-presidente da Corte) no comando do Supremo e, consequentemente, do plantão.
Isso só acontece porque os primeiros na sucessão presidencial, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), são pré-candidatos e não podem assumir o Planalto.
Temer tem sete dias de viagens para fora do país programados ao longo das próximas duas semanas, quando o STF permanece de plantão. Ele viaja a Cabo Verde nos dias 17 e 18 (para participar da Conferência de Chefes de Estado e de Governo); ao México entre os dias 23 e 24 (para reunião da Aliança do Pacífico); e à África do Sul, de 25 a 27 (encontro dos Brics). Leia Mais...

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