12/12/2014

Para Felipe Maia, Brasil vive “governo da insegurança”

Felipe Maia discurso Sidney Lins Jr 02
O governo Dilma Rousseff é o governo da insegurança, segundo o deputado federal Felipe Maia (DEM). Em discurso no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (11), o parlamentar levantou as inverdades ditas por parlamentares da base governista e a má administração do governo federal.
O deputado afirmou que o setor produtivo não se sente motivado a investir no país, pois o governo altera as formas de contrato e renovação das concessões, resultando em insegurança jurídica. “A privatização da BR-040, que liga o Distrito Federal ao Rio de Janeiro, por exemplo, ficou deserta. Então surge o questionamento: por que as concessões não despertaram o interesse dos grupos empresariais? A resposta é objetiva: porque o governo do PT quebra a todo o momento as regras do jogo”, disse.
A insegurança fiscal, que tem a mudança do superávit primário, o PLN 36/14, como maior exemplo, também foi abordada por Felipe Maia. De acordo com o parlamentar, o governo federal estabeleceu um superávit de R$ 116 bilhões, mas chegou a setembro com um déficit de R$ 15 bilhões. “Pela primeira vez se viu um resultado positivo-negativo. Eu não conhecia até semana passada essa figura fiscal, o superávit deficitário. Resultado de uma má gestão das contas públicas”, afirmou.
O deputado disse ainda que a base governista dispara inverdades ao afirmar que a oposição é contrária à aprovação da lei orçamentária. Segundo o deputado, Democratas, PSDB e PPS são favoráveis à votação e pretendem fazer com que o governo federal assuma alguns compromissos, como a presença do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na Comissão Mista de Orçamento para debater a política econômica do Brasil, e a aprovação do orçamento impositivo para o próximo ano. “Dizer inverdades é a insegurança testemunhal, pois não podemos mais acreditar no que alguns dizem da tribuna. A oposição é a favor da votação do Orçamento e quer um compromisso do governo com pontos que são para o bem do país”, ressaltou.
Convocação extraordinária
Felipe Maia ainda afirmou que o plenário deve votar, na próxima semana, uma convocação extraordinária para janeiro, para garantir a aprovação do Orçamento. A intenção é reunir os parlamentares a partir do dia 12 de janeiro para aprovar a lei orçamentária.

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